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quinta-feira, novembro 29, 2001

Saudade Pacas!
Caralho, que porra. Uma cousa de loico. Suzana bateu asas e voou. Mas volta, tudo bem. Foi pro Rio e eu, além da saudade, ainda fiquei morrendo de inveja. O mais engraçado é que os acontecimentos vão se sucedendo trôpegos, a gente briga, desbriga, ama, desmama e coisa e tal e diz que dar um tempinho, só uns dias, melhora a coisa toda, que, quando volta, volta bem. Tá legal. No mesmo dia que ela foi fiquei tranqüilo, mas me sentindo uma besta com alguma coisa faltando. Era ela, oras bolas. Que SAUDAAAAAAAAADE dela. Uh!

terça-feira, novembro 27, 2001

Eis a Luz Linda!!!!!

Elisa Lucinda é o nome dessa louca, desse anjo, desse demônio, dessa mulher - profunda, sincera, cálida, forte e sinceramente mulher!. Dessa poeta contemporânea nossa que já me arrancou lágrimas e sorrisos. Que certamente tornou o mundo dos seres humanos um lugar mais nobre para se viver. O poema do post abaixo é dela. Ela que é uma luz na fronte. É a pura fúria e Deus numa tarde de domingo ensolarada! Viva Elisa Lucinda.

Tem o belo site da própria poeta Elisa Poesia Lucinda.
E mais uma porrada de links!

All We Need Is Love!

Uau! Depois de um longo inverno, voltei. Porra! Não tem como não ficar feliz hoje. Qualquer homem ficaria feliz com uma declaração de amor dessas:

Quem encobrirá meu sono?Beijará quem minhas costas no cotidiano?
Quem, no meio do frio, me cobrirá com lindas orelhas
e me dirá palavras indecentes nos ouvidos?
Quem, atrevido, me acordará com o ponteiro em riste
como um pássaro que não quer tudoapenas o céu, a gaiola, o alpiste?
Quem que, quando eu dormisse, por mim zelasse
e eu, quando acordasse, lhe fizesse iogurtes brejeiros
massagens nos pés, cumplicidades de enlace?
Quem me agarrará por trás quando eu sair cheirosa do banho
e terá orgulho de eu ser guerreira e perfumada ao mesmo tempo?
Quem em bom senso dirá que muito me assanho
quem orientará a guerrilha diária a que me proponho
quem será inteligente e gostoso a meu lado como está no meu sonho?
Quem, a quem me disponho a cozinhar e fazer versos
quem racional e perverso cochichará nos tímpanos da minha alma
a doce ordem, a venal palavra: Calma?
Quem com sua alma me mostrará um mar vertical?
Quem, meu igual, me apontará andores reais, sem excesso de glacê no bolo
Com determinação de touro e a nobreza de poder ser banal?
Quem, coisa e tal, me beijará a boca e me enfiará as mãos
por debaixo da barra do segredo do vestido
e um dia passeará comigo no segredo contido na Barra do Jucu?
Quem, senão tu que eu elejo, eu planejo, pode habitar o lugar
a suíte que há tanto tenho reservado?
Quem, encomendado, pode me manter na confiança dos edredonsenquanto não chega?
Quem, com certeza, me visitará num outubourbon no gume da lira
de eu ser égua, cadela, mulher e sua?Quem sobre mim sua, pinga, chove?
Quem que com lucidez resolve o abismo simples de prever o risco de sonhar
pra nele mesmo cair, rire se embolar?
Quem me dará a idéia de conceber a saudade no sentido tático
quem, não estático, de longe me fará cometer poemas de meia-noite?
Quem, sem favor, me estende o braço com rosas na mão
com explicação pro meu calor?Quem, senão meu doido bondinho
meus olhos acesinhos, meu comedor...Meu triz, meu risco meu cristo redentor?



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