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sexta-feira, fevereiro 07, 2003

caralho!!!!

quarta-feira, dezembro 11, 2002

porra! cade tudo?
Então vou voltar aos poucos. E pra recomeçar uma imensa futilidade (não dá pra viver sem). O verdadeiro último episódio da Caverna do Dragão escrito pelo roteirista da série, traduzido do inglês para o português. Nunca virou animação, a série acabou antes. Tomara que vire roteiro de cinema. Seria legal a clássica série ter apenas o seu "final" filmado. Aquele papo de que morreram e foram pro inferno é a mó besteirada.
Será?

domingo, julho 14, 2002

EU VOLTAREI.... HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!

quarta-feira, julho 03, 2002

Tudo bem, Uncool é morto-vivo.

E o morto-vivo não pode se conter após a leitura do texto abaixo. Depois de 11/9/2001, o debate político do nojo se moveu do "é imperialismo ou não" para "como exercer o imperialismo eficientemente"...

Vejam ao que estamos curvados (deu na revista Time):

O imperialismo americano está de volta à moda

Michael Elliot
Time Magazine

Se você é um nostálgico, do tipo que sente saudades de gin slings (a "caipirinha norte-americana", feita com gim), guarda-sóis e abanadores, o Jardim Rosado da Casa Branca seria o local perfeito na semana passada. O discurso do presidente Bush sobre o Oriente Médio poderia ter sido proferido por um governador colonial. Como se os palestinos fossem nativos miseráveis, Bush estabeleceu as condições que eles precisam atender antes de obterem a aprovação do Grande Pai Branco.

O imperialismo está novamente na moda. Com a estabilidade global ameaçada por Estados fracassados (ou quase-Estados) como o Afeganistão e a Palestina, a literatura sobre questões internacionais ficou subitamente cheia de artigos cujos autores parecem estar ecoando os pensamentos de Rudyard Kipling. "É chegado um novo momento imperial e, devido ao seu poder, os Estados Unidos estão destinados a desempenhar o papel de líderes", escreveu este ano, na "Foreign Affairs", o colunista do "Washington Post", Sebastian Mallaby. Em um novo livro que tem sido muito comentando, "The Savage Wars of Peace" ("As Selvagens Guerras da Paz") - o próprio título é tirado de uma passagem de Kipling - Max Boot, editor do "Wall Street Journal", argumenta que os Estados Unidos não devem temer se engajar em pequenas guerras para melhorar as condições de vida daqueles que vivem em terras menos felizes que as nossas. "Sim, há o perigo de que haja excesso de imperialismo e de confiança". E agora vem Bush, determinando, da mesma forma como o fizeram as potências coloniais de outrora, as providências que os palestinos devem tomar antes que os Estados Unidos reconheçam um Estado palestino: arranjem novos líderes, escrevam uma constituição, estabeleçam uma economia de mercado e outras exigências. Só faltaram a Bush uma peruca e um sotaque inglês acentuado.

Tudo isso é muito estranho.Os republicanos passaram oito anos criticando o governo Clinton pela sua mania neocolonial de construir nações em locais como a Bósnia, Somália e Haiti. Essa atitude, nos disseram os republicanos, se constituem em um desvio das missões principais dos Estados Unidos: defesa nacional e estabelecimento de um sistema de segurança global baseado nas relações com outras grandes potências. Na semana passada, no entanto, uma autoridade de alto escalão da Casa Branca afirmou alegremente, "Somos a favor da construção de nações, contanto que tropas norte-americanas não sejam utilizadas". (Uma afirmação que implora pela pergunta: Quem será utilizado?).

Os palestinos poderiam ser perdoados por pensar que os seus defeitos foram assinalados para que se tornassem o alvo de um tratamento grosseiro. Segundo Bush, a Palestina precisa de "uma nova constituição" e de reformas baseadas na "economia de mercado". É difícil argumentar contra tais assertivas, devido ao estado caótico da Autoridade Palestina. Mas Israel não possui uma constituição escrita e, durante décadas, possuiu uma das economias de maior caráter socialista fora do bloco soviético. Porém, não dá para lembrar de um presidente norte-americano que tenha exigido de Israel que fizesse reformas das suas leis trabalhistas antes de conceder ajuda econômica ao país.

Há mais do que uma simples questão de justiça nesta estória. Os Estados Unidos, como afirma Boot, possuem um bom registro como potência colonial. Porto Rico, a maior colônia norte-americana remanescente (o seu status é camuflado com o termo politicamente correto de commonwealth, mas não se enganem), é bem governado e próspero. Mas os Estados sábios não impõe aos outros condições que, durante muito tempo, causarão ressentimento. Os Estados Unidos estão certos em exigir que, qualquer que seja o Estado palestino, ele renuncie ao terrorismo, já que o terror é uma maldição que se derrama para além das fronteiras nacionais.

Da mesma forma, Washington tem o direito de dizer - conforme Bush o fez durante o encontro dos G-8, na semana passada, no Canadá - que a Palestina não obterá ajuda financeira norte-americana caso não reprima a corrupção. Aliás, não há problema em afirmar que uma economia de mercado tornará a Palestina mais próspera. Mas, e se os palestinos decidirem, devido à sua tolice, nacionalizar todas as plantações de oliveiras da Cisjordânia, por que é que alguém deveria se preocupar com isso? Por que tal gesto deveria ser um motivo para negar o reconhecimento a um Estado palestino?

Mas, o mais significante é a exigência de Bush por uma nova liderança palestina. Vamos supor que Iasser Arafat tenha sido desastroso para os palestinos. Por que alguém deveria pensar que os discursos de Bush tornem mais provável que o povo da região rejeite o seu líder? Desde a época de César Augusto, as potências imperiais tentam encontrar chefes locais com os quais possam fazer seus negócios. Isso nunca funciona. O fato de você assinar um tratado com Nuvem Vermelha não vai significar que Touro Sentado fique na reserva. Os movimentos de liberação nacional (e os palestinos acreditam que estão engajados em um desses movimentos) estão bem felizes, obrigado, em escolher os seus próprios líderes. Margaret Thatcher queria que o bispo Abel Muzorewa, um nacionalista moderado, liderasse um Zimbábue independente. Entretanto, a maioria dos zimbabuanos queria Robert Mugabe e, em 1980, o elegeram. Muzorewa poderia muito bem ter sido melhor para o Zimbábue do que Mugabe (dificilmente alguém poderia ser pior), mas o apoio de Thatcher certamente não ajudou o seu preferido.

Não há nada de errado com um pouco de colonialismo - que me desculpe a construção de nações - mas não é fácil exercita-lo da forma correta. Os norte-americanos deveriam se lembrar de que as antigas potências imperiais entraram em bancarrota em parte devido ao fato de nunca terem recebido agradecimentos das suas colônias pelo papel que desempenhavam. Ao contrário, o seu prêmio era "a repreensão daqueles que vocês ajudam, o ódio daqueles que vocês guardam". Trata-se, novamente, de uma passagem de Kipling. Ele é o homem do ano.

Tradução: Danilo Fonseca

sexta-feira, junho 28, 2002

E, antes que eu esqueça:
HYPEAPUTAQUEOPARIU!

segunda-feira, junho 17, 2002

PERIGO BIOLÓGICO:
BLOG MORTO (OU QUASE).
VISITAS RESTRITAS A VADIAGEM ARQUEOLÓGICA ELETRÔNICA.

Se você chegou até aqui é porque já está na
hora de desligar seu computador
e ver o mundo lá fora


segunda-feira, maio 20, 2002

Un ataúd con ruedas es su cama

a las cinco de la tarde.

Huesos y flautas suenan en su oído

a las cinco de la tarde.

El toro ya mugía por su frente

a las cinco de la tarde.

El cuarto se irisaba de agonía

a las cinco de la tarde.

A lo lejos ya viene la gangrena

a las cinco de la tarde.

Trompa de lirio por las verdes ingles

a las cinco de la tarde.

Las heridas quemaban como soles

a las cinco de la tarde,

y el gentío rompía las ventanas

a las cinco de la tarde.

A las cinco de la tarde.

¡Ay qué terribles cinco de la tarde!

¡Eran las cinco en todos los relojes!

¡Eran las cinco en sombras de la tarde!"

( Do poema "La Cogida y la Muerte", em "Llanto por Ignacio Sánches Mejías")

Federico Garcia Lorca

sábado, maio 11, 2002

Nem sempre a ação, a iniciativa, é a melhor coisa a se adotar. Eu estou num momento bem particular de contemplação da coisa toda e minha cabeça tá num rebuliço sem igual na minha curta história de vida. Por isso tipureta, tempo ao tempo, logo a gente se tromba. E a saudade era do Marcelo mesmo, o feladapu que eu e outras pessoas começamos a ver embaçado, que nem aquele personagem do Woody Allen que fica fora de foco em Desconstruindo Harry. Por mim e por você, tempo ao tempo... Já a saudade a gente não evita... ela tem a chave, entra a hora que quer e vai embora na hora que bem entende... Anyway, eu não tinha a mas remota intenção de reiniciar um novo debate eletrônico desgastante, acho que poderia até ser mais cifrado... mas não tinha jeito... você sacou rapidinho. Abraço.

terça-feira, maio 07, 2002

Senti saudade de um cara que inventou uma palavra/conceito bacana aí, pra Internete e coisa e tal... Um amigo que foi engolido pela Matrix. Saudade daquele filhodaputa, os papos eram bons...
Outra coisa que é imperdível é a página da Editora Conrad dedicada a Coleção Baderna.





sexta-feira, maio 03, 2002

caralho. www.logo.nino.ru. lixo de geek... só pra lembrar... nunca se sabe quando vc vai precisar de um canivete...
Ok. Já corrigi...
Engraçado... Busquei "Bukowisky" no Google agora e a segunda entrada era o quê? O Uncool!
E sabe porquê? Porquê a besta aqui escreveu o nome do velho safado errado... O Correto é Bukowsky sem o "i"...
Pros amigos que gostam de atitude, artes e garage rock:

Uma ótima entrevista com mr. Billy Childish.




quinta-feira, abril 25, 2002

Olha, que Lester Bangs foi grande, o fodidão, isso é verdade. De resto, o que se aproveita da conversa mole desse menino aqui, este tal de Alexandre Petillo. Meu, o que é que andam colocando no sucrilhos desse povinho indiferente? Eis os argumentos para o lançamento da revista Zero, com direito a:
- choradeira porque colunistas de música pra quem eles próprios babam um ovão não deram a mínima para sua presença (é louco mesmo, o barato é aparecer, ser querido e tititi e tótótó),
- dizer que chegou para salvar o jornalismo musical do país,
- dizer que bom jornalismo musical se faz é com o coração, o que significa dizer que é justificável escrever que uma banda é fraca porque "eu não gosto" ou porque "eu acho" e toda essa tralha que aprenderam com a merda dos críticos da Folha de São Paulo,
- modestamente inferir que eles podem ser grandes como a revista Rolling Stone (que hoje é quase uma Cosmopolitan da música, ou seja, lixo de merda) ou ninguém menos que John Lennon, hehehe;

Escrever com o coração é vital. Esse povo está confundindo o próprio coração com vaidade. Fazendo uma leitura mais aprofundada do discurso do rapaz, somadas as suas matérias (que tem seus predicados eventuais, é preciso dizer), percebe-se que o lance não é escrever com o coração, o barato é se sentir incluído na "cena", é o "olhem pra mim, vejam como sou cool", é o incomensurável desejo de dizer em altos brados "eu formo a SUA opinião, seu indiezinho de cérebro lavado."

E outra coisa gente, humildade não é defeito...

Mas assim é a história, a cultural alternativa é sempre engolida pelos padrões e ideologias do "Mercadão".

Estou de saco cheio dos indies...
Olha Lolô, a letra do Ben é uma adaptação da oração (que fala de armas de fogo sim, ao contrário do que eu te disse):

Oração de São Jorge

Chagas abertas, sagrado todo amor e bondade o sangue de meu Senhor Jesus Cristo
no meu corpo se derrame hoje e sempre.
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge
para que meus inimigos tendo pés não me alcancem,
tendo mãos não me peguem,
tendo olhos não me enxerguem
e nem pensamentos eles possam ter para me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão,
facas e lanças se quebrarão sem ao meu corpo chegar
cordas e correntes se arrebentarão sem meu corpo amarrar
Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder da sua santa divina graça.
A Virgem Maria de Nazaré me cubra com o seu sagrado e divino manto,
me protegendo em todas as minhas dores e aflições
e Deus com Sua Divina Misericórdia
e grande poder seja Meu Defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.
Oh glorioso São Jorge, em nome da falange do Divino Espírito Santo
estenda-me o seu escudo e as suas armas poderosas.
Que assim seja em nome de Deus Todo Poderoso.

quarta-feira, abril 24, 2002

JORGE DA CAPADÓCIA
Letra e música: Jorge Ben

Jorge sentou praça
na cavalaria
E eu estou feliz porque eu também
sou da sua companhia

Eu estou vestido com as roupas
e as armas de Jorge.
Para que meus inimigos tenham pés
e não me alcancem.
Para que meus inimigos tenham mãos
e não me toquem.
Para que meus inimigos tenham olhos
e não me vejam.
E nem mesmo um pensamento
eles possam ter para me fazerem mal

Armas de fogo
meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem
sem o meu corpo tocar.
Cordas e correntes arrebentem
sem o meu corpo amarrar.

Pois eu estou vestido
com as roupas e as armas de Jorge

Jorge é de Capadócia
Salve jorge!
Salve jorge!

Jorge é de Capadócia
Salve jorge!
Salve jorge!


Ontem foi dia de São Jorge. Eu pedi sua proteção contra um inimigo no meio da tarde. Lembrei dos Racionais cantando Jorge Ben, quase fiz o download (não fiz pois já tenho o CD). Só fiquei sabendo do dia do Santo à noite.

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